Depois de cruzar os dois abismos dos pés, entre as solas dos sapatos e o espaço que os desune. Cruzar tão infinitamente que reside. E do que foi nada permanece inteiro, fiapos trocados, um mosaicosemfluido, descontrolados, osmoses interrompidas. Depois, bem depois, que um segundo é mais denso que uma vida. Longe de breve, perguntas recorrentes se calam. Não queria respostas, pontuações, colóquios. Obsessivo demais para um banal fim. Desarma, patas que desarticulam, peito que desabrevia, des-conhece des-maio.
Agora, perto, atinge a distância imensurável do que não se controla. Pânico, escorre pelos dedos, viscosidade inválida, não prende, não guarda e no entanto valeria mil abismos. Não é amor, nem ideologia, é dilema. O caso é casado com o descaso do que na verdade descasca. Diz casca, onde deixou meu vínculo que não enxergo a não ser na escuridão da pálpebra cerrada? Diz! Porque o que sinto sinfonia. O que ouço se move e o que se move se colorimetria. Mas que parte existe e qual outra se cria?
Agora, perto, atinge a distância imensurável do que não se controla. Pânico, escorre pelos dedos, viscosidade inválida, não prende, não guarda e no entanto valeria mil abismos. Não é amor, nem ideologia, é dilema. O caso é casado com o descaso do que na verdade descasca. Diz casca, onde deixou meu vínculo que não enxergo a não ser na escuridão da pálpebra cerrada? Diz! Porque o que sinto sinfonia. O que ouço se move e o que se move se colorimetria. Mas que parte existe e qual outra se cria?